Ufologia não é CRENÇA, é FATO!!! Sejam bem vindos ao UFOLOGIA EM BUSCA DA VERDADE.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Qualquer tecnologia suficientemente avançada é indistinta de magia.

A frase título é de autoria de “Arthur C. Clarke” e se encaixa perfeitamente com o que pretendo falar agora. Na verdade com o que ja falei no post anterior, agora quero apenas postar aqui algumas passagens biblicas a serem analisadas sobre uma nova ótica, uma visão atual, lembrando sempre do titulo desse post!Será, que a biblia seria escrita da mesma forma se tudo ocorresse hoje, com o nosso avanço tecnológico atual? Vamos as passagens biblicas:

Atos: 1.9 a abdução de Jesus.
E, quando dizia isto, vendo-o eles, foi elevado às alturas, e uma nuvem o recebeu, ocultando-o a seus olhos.
E, estando com os olhos fitos no céu, enquanto ele subia, eis que junto deles se puseram dois homens vestidos de branco.
Os quais lhes disseram: Homens galileus, por que estais olhando para o céu? Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em cima no céu, há de vir assim como para o céu o vistes ir.
Êxodo: 19.18, 19, 20, 21, 22. Moiséis fala com deus e o mesmo lança um ataque sobre o monte Sinai, deus “desce sobre o monte e para melhor falar com Moiséis o convida a air ao cume do monte!
“E todo o monte Sinai fumegava, porque o senhor descera sobre ele em fogo; e a sua fumaça subiu como fumaça de uma fornalha, e todo o monte tremia grandemente.
E o sonido da buzina ia crescendo cada vez mais; Moisés falava, e Deus lhe respondia em voz alta.
E, descendo o senhor sobre o monte Sinai, sobre o cume do monte, chamou o SENHOR a Moisés ao cume do monte; e Moisés subiu.
E disse o SENHOR a Moisés: Desce, adverte ao povo que não traspasse o termo para ver o SENHOR, para que muitos deles não pereçam.”

1 Reis: 19.11,12,13 e 14. Elias vendo pouso e conversando com deus:
E Deus lhe disse: Sai para fora, e põe-te neste monte perante o senhor. E eis que passava o senhor, como também um grande e forte vento que fendia os montes e quebrava as penhas diante do senhor; porém o senhor não estava no vento; e depois do vento um terremoto; também o senhor não estava no terremoto;
E depois do terremoto um fogo; porém também o senhor não estava no fogo; e depois do fogo uma voz mansa e delicada.
E sucedeu que, ouvindo-a Elias, envolveu o seu rosto na sua capa, e saiu para fora, e pôs-se à entrada da caverna; e eis que veio a ele uma voz, que dizia: Que fazes aqui, Elias?
E ele disse: Eu tenho sido em extremo zeloso pelo senhor Deus dos Exércitos, porque os filhos de Israel deixaram a tua aliança, derrubaram os teus altares, e mataram os teus profetas à espada, e só eu fiquei; e buscam a minha vida para ma tirarem.

2 Reis: 2.11. Abdução de Elias
E sucedeu que, indo eles andando e falando, eis que um carro de fogo, com cavalos de fogo, os separou um do outro; e Elias subiu ao céu num redemoinho.

2 Reis: 6.17. Eliseu se vê cercado de “‘cavalos’ e ‘carruagens’ de fogo”
E orou Eliseu, e disse: SENHOR, peço-te que lhe abras os olhos, para que veja. E o SENHOR abriu os olhos do moço, e viu; e eis que o monte estava cheio de cavalos e carros de fogo, em redor de Eliseu.

Ezequiel 1.4 até 28. Visão de Ezequiel, incluindo estranhas rodas que acompanham anjos em pleno vôo.
Olhei, e eis que um vento tempestuoso vinha do norte, uma grande nuvem, com um fogo revolvendo-se nela, e um resplendor ao redor, e no meio dela havia uma coisa, como de cor de âmbar, que saía do meio do fogo.
E do meio dela saía a semelhança de quatro seres viventes. E esta era a sua aparência: tinham a semelhança de homem.
E cada um tinha quatro rostos, como também cada um deles quatro asas.
E os seus pés eram pés direitos; e as plantas dos seus pés como a planta do pé de uma bezerra, e luziam como a cor de cobre polido.
E tinham mãos de homem debaixo das suas asas, aos quatro lados; e assim todos quatro tinham seus rostos e suas asas.
Uniam-se as suas asas uma à outra; não se viravam quando andavam, e cada qual andava continuamente em frente.
E a semelhança dos seus rostos era como o rosto de homem; e do lado direito todos os quatro tinham rosto de leão, e do lado esquerdo todos os quatro tinham rosto de boi; e também tinham rosto de águia todos os quatro.
Assim eram os seus rostos. As suas asas estavam estendidas por cima; cada qual tinha duas asas juntas uma a outra, e duas cobriam os corpos deles.
E cada qual andava para adiante de si; para onde o espírito havia de ir, iam; não se viravam quando andavam.
E, quanto à semelhança dos seres viventes, o seu aspecto era como ardentes brasas de fogo, com uma aparência de lâmpadas; o fogo subia e descia por entre os seres viventes, e o fogo resplandecia, e do fogo saíam relâmpagos;
E os seres viventes corriam, e voltavam, à semelhança de um clarão de relâmpago.
E vi os seres viventes; e eis que havia uma roda sobre a terra junto aos seres viventes, uma para cada um dos quatro rostos.
O aspecto das rodas, e a obra delas, era como a cor de berilo; e as quatro tinham uma mesma semelhança; e o seu aspecto, e a sua obra, era como se estivera uma roda no meio de outra roda.

Andando elas, andavam pelos seus quatro lados; não se viravam quando andavam.
E os seus aros eram tão altos, que faziam medo; e estas quatro tinham as suas cambotas cheias de olhos ao redor.
E, andando os seres viventes, andavam as rodas ao lado deles; e, elevando-se os seres viventes da terra, elevavam-se também as rodas.
Para onde o espírito queria ir, eles iam; para onde o espírito tinha de ir; e as rodas se elevavam defronte deles, porque o espírito do ser vivente estava nas rodas.
Andando eles, andavam elas e, parando eles, paravam elas e, elevando-se eles da terra, elevavam-se também as rodas defronte deles; porque o espírito do ser vivente estava nas rodas.
E sobre as cabeças dos seres viventes havia uma semelhança de firmamento, com a aparência de cristal terrível, estendido por cima, sobre as suas cabeças.
E debaixo do firmamento estavam as suas asas direitas uma em direção à outra; cada um tinha duas, que lhe cobriam o corpo de um lado; e cada um tinha outras duas asas, que os cobriam do outro lado.
E, andando eles, ouvi o ruído das suas asas, como o ruído de muitas águas, como a voz do Onipotente, um tumulto como o estrépito de um exército; parando eles, abaixavam as suas asas.
E ouviu-se uma voz vinda do firmamento, que estava por cima das suas cabeças; parando eles, abaixavam as suas asas.
E por cima do firmamento, que estava por cima das suas cabeças, havia algo semelhante a um trono que parecia de pedra de safira; e sobre esta espécie de trono havia uma figura semelhante à de um homem, na parte de cima, sobre ele.
E vi-a como a cor de âmbar, como a aparência do fogo pelo interior dele ao redor, desde o aspecto dos seus lombos, e daí para cima; e, desde o aspecto dos seus lombos e daí para baixo, vi como a semelhança de fogo, e um resplendor ao redor dele.
Como o aspecto do arco que aparece na nuvem no dia da chuva, assim era o aspecto do resplendor em redor. Este era o aspecto da semelhança da glória do SENHOR; e, vendo isto, caí sobre o meu rosto, e ouvi a voz de quem falava.
Ezequiel 10.8, 9, 10, 11, 12. Continua Ezequiel a ver Querubins e estranhas rodas!
E apareceu nos querubins uma semelhança de mão de homem debaixo das suas asas. E apareceu nos querubins uma semelhança de mão de homem debaixo das suas asas.
Então olhei, e eis quatro rodas junto aos querubins, uma roda junto a um querubim, e outra roda junto a outro querubim; e o aspecto das rodas era como a cor da pedra de berilo.
E, quanto ao seu aspecto, as quatro tinham uma mesma semelhança; como se estivesse uma roda no meio de outra roda.
Andando estes, andavam para os quatro lados deles; não se viravam quando andavam, mas para o lugar para onde olhava a cabeça, para esse seguiam; não se viravam quando andavam.
E todo o seu corpo, as suas costas, as suas mãos, as suas asas e as rodas, as rodas que os quatro tinham, estavam cheias de olhos ao redor.

A bíblia é cheia de passagens assim, assim como o Bhagavad-Gita e os vedas da Índia, os livros sagrados e da história tibetana guardados pelos monges, e nem indo tão longe, qualquer civilização indígena podemos ver que em algum momento a tribo teve contato com algum Deus que os ensinou coisas... Isso com índios daqui e de todo o mundo. Neste posto, só quis mostrar algumas coisas a se pensar.
Lembrando do título de hoje, Qualquer tecnologia suficientemente avançada é indistinta de magia! Se você vivesse naquela época, onde só poderia pensar em um veiculo como uma carruagem ou cavalo, como você descreveria uma tecnologia anos luz superior a nossa propria tecnologia de hoje? Certamente, com o tempo, postarei estudos mais profundos sobre cada uma dessas coisas. Mas espero que esse post já sirva para pensar um pouco.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Visão atual da história bíblica.

Poucas pessoas tentam fazer uma leitura diferente da Bíblia, explorando o seu sentido de documentação histórica, cheia de informações sobre o passado do homem exatamente pelo medo que já mencionei, de que o chão vá se abrir e lhes tragar!
Antes de qualquer coisa, é preciso esclarecer que a Bíblia, não é um único livro. São dois agrupamentos. O primeiro contém 46 livros, e o segundo, 28 livros. A união do Velho Testamento com o Novo Testamento (posterior ao nascimento de Jesus) é uma decisão relativamente nova do Cristianismo. E uma leitura mais atenta, mostra que os dois testamentos não tem nada a ver um com o outro. Além disso, traduções foram muito alteradas tanto por autoridades israelenses, quanto pelo Vaticano.

De qualquer forma, quem procurar na Bíblia UFOs/OVNIS, seres extraterrestres, monstros e gigantes, achará. Existe uma leitura que permite ligar a Bíblia à tantos outros documentos (Mesopotâmia, por exemplo), como um testemunho de influência extraterrestre no passado de nossa civilização.

Comecemos pelo Gênesis, relembrando o Capítulo I:
“No princípio, Deus criou o Céu e a Terra. A Terra estava deserta e vazia, as trevas cobriam o oceano e um vento impetuoso soprava sobre as águas. Deus disse: “Faça-se a luz!”. E a luz se fez. Deus viu que a luz era boa, e à luz Deus chamou de “dia”, às trevas chamou de “noite”. Depois Deus separou os oceanos, criou a vegetação, as estrelas, os animais, o homem, e “descansou”, no sétimo dia de trabalho. Depois criou o Jardim do Édem, e lá plantou Adão e Eva.Isso todo mundo conhece. Mas há um detalhe que as igrejas e sinagogas não revelam: que a expressão “DEUS” é uma padronização de diversos nomes que constam nos originais do Velho Testamento. O “DEUS” de Moisés é uma tradução da palavra “IAVÉ”; o “DEUS” da criação é uma tradução da palavra “ELOIN”, cuja tradução significa “DEUSES”. Portanto, no princípio os deuses criaram o Céu e a Terra! E mais a frente: Façamos o Homem a NOSSA imagem e semelhança.

Acontece que esses deuses que criaram o Céu e a Terra, e todas as coisas, para colocar no centro de tudo o homem, são muito diferentes dos “ELOIN” que criaram Adão e Eva. Os que criaram o Universo, de repente se instalam num pedaço da Terra chamado Éden, retiram Eva de uma costela de Adão e passam a ter atitudes humanas demais. Em Gênesis, cap.3, vers. 8, está o seguinte trecho: “Ouvindo o ruído do Senhor Deus, que passava pelo jardim à brisa da tarde, o homem e a mulher se esconderam...”. Afinal, que Deus onipotente, onisciente e onipresente é esse que precisa passear por um jardim à brisa da tarde? A questão da serpente é muito controvertida. Ela é considerada por inúmeras civilizações, de praticamente todos os continentes, como o símbolo de seres voadores e também está associada aos “que trouxeram o conhecimento aos homens”, sendo uma figura mitológica presente, em inúmeras tradições, tal como a do grego Prometeu mas, principalmente, dos povos da mesoamérica.

Para os adeptos da Astroarqueologia, o “Deus” que criou o Universo é um, talvez uma interpretação (de base cabalística) para o surgimento do Universo, da Terra e do homem (no centro de tudo); e o “Deus” que criou Adão e Eva parece mais próximo da tradução de “ELOIN”, os “deuses”.

Esses “deuses” podiam ser uma ou várias equipes de cientistas e colonizadores espaciais que aqui aportaram e teriam criado com sua tecnologia avançadíssima para os nossos padrões, um laboratório de vida na Mesopotâmia, isto é, o Jardim do Éden. Através de operações genéticas, eles teriam criado um ser humano desenvolvido através de símios, sob a orientação dos cientistas-colonizadores. Será por isso que não conseguimos encontrar o elo perdido?

Acontece que uma parte da tripulação se teria rebelado contra a ordem que os havia enviado à Terra, e teria de uma forma que ainda é difícil se interpretar, dado aos homens-cobaias a capacidade de se desenvolver por meios próprios. “Deus” proíbe que o homem coma de determinado fruto do Jardim, pois no dia “em que deles comerdes, vossos olhos se abrirão e sereis como Deus, conhecedores do bem e do mal!” (Gênesis, cap.3, vers.5)

É importante levar em conta que o que parece ter acontecido em dias, de acordo com a narrativa bíblica, pode ser a condensação simbólica de centenas, milhares de anos. Muito tempo pode ter passado entre a expulsão do paraíso e esta cena descrita no Gênesis, cap.6, vers.1: “Quando os homens começaram a multiplicar-se na Terra e tiveram filhos, vendo os “Filhos de Deus” que as “filhas dos homens” eram bonitas, escolheram para mulher as que entre elas mais lhe agradavam (...) havia então, “gigantes” na Terra, e mesmo depois que os “Filhos de Deus” se uniram com as “filhas dos homens” e lhes geraram filhos. São eles os heróis famosos dos tempos antigos”.

Se substituirmos DEUS por DEUSES, por visitantes extraterrestres, a narrativa poderia ser mais elucidativa? Comparando-a com a Epopéia de Gilgamesh, encontramos muita ‘coincidência’.

Em seguida vem o dilúvio, que também é citado e descrito por diversas tradições de muitos povos da América, da Índia ou da Europa. O Dilúvio parece ter sido uma decisão dos “deuses” de eliminar uma experiência degenerada. Suas várias versões sugerem isso. Na Bíblia, as atitudes de “DEUS” estão cheias de decisões contraditórias. Por exemplo: Um “Deus” não se arrepende do que faz, mas o “Senhor” se arrependeu de ter feito o homem na Terra e ficou com o coração magoado (Gênesis, cap.6, vers.5).

Mais adiante, ainda no Gênesis, cap.18, o “Senhor” surge de forma muito humanizada durante o episódio que envolve a destruição de Sodoma e Gomorra. O patriarca Abraão recebe a visita de três “enviados do Senhor” que o avisa sobre a destruição de Sodoma e Gomorra.

Dois dos “anjos” vão a Sodoma e Gomorra e lá encontram Ló, que lhes oferece um jantar. “Ló insistiu muito com eles, de modo que foram com ele para casa, onde lhes preparou um jantar e alguns pães, e eles comeram. (Gênesis, cap.19, vers.3). Afinal, que “anjos são esses que jantam”?

O povo de Sodoma e Gomorra decide invadir a casa de Ló para conhecer os dois visitantes. E Ló oferece suas duas filhas virgens para que os populares deixem os “anjos” em paz. Mas a multidão resolve atacar de qualquer jeito. E os “anjos” cegam os atacantes. Cegaram como?

O resto é conhecido. Ló fugiu da cidade e o “Senhor” fez então chover do céu enxofre e fogo sobre Sodoma e Gomorra. Destruiu as cidades e toda a região, junto com os habitantes e até com as plantas da terra. A mulher de Ló olhou para trás e virou estátua de sal. (Gênesis, cap.19, vers.24/26).

Esta descrição é considerada pelos adeptos da História Aberta como um tipo de explosão semelhante à produzida pelas bombas nucleares. A verdade é que a região de Sodoma e Gomorra afundou ás margens do mar Morto, que hoje retém a maior concentração de sal conhecida.

Em Gênesis, cap.32, Jacó luta com um “anjo”, querendo que ele o abençoe. Terminada a luta, Jacó diz: “Vi a Deus face a face”.

Em seguida, o Velho Testamento desvia a sua atenção para o Egito, onde José, filho de Jacó, é vendido como escravo e passa a progredir na corte do Faraó. (Já foi encontrada a casa de José, onde inclusive também foi encontrado seu anel, com o qual ele detinha poder). E assim começa a grande saga da construção do povo judeu, relatada no livro do “Êxodo”. “DEUS” deixa de significar “ELOIN” para se transformar em “IAVÉ”.

“IAVÉ” é bastante diferente dos “deuses” citados anteriormente. Ele age de forma calculista e vingativa, de forma a colocar os hebreus a seu serviço, como o “seu povo”. O estudioso Plínio Rollin de Moura, formulou uma teoria interessante sobre “IAVÉ”:

“IAVÉ” seria a serpente que provocou a “queda do homem”, e teria sido condenado pelos colonizadores do espaço à permanecer preso durante muitos séculos. Solto. “IAVÉ” parte para a vingança utilizando-se de Moisés e do povo judeu como instrumento de sua expansão. Eu digo para vocês, Plínio chegou lá, só que ele não parece saber que isso já veio a tona a muito tempo com os estudos de Zecharia Sitchin!

Moisés (filho de um casal da tribo de Levi) é adotado pela filha do Faraó durante o período em que os judeus estavam escravizados pelos egípcios. (ainda não temos provas arqueológicas desse cativeiro). Um dia, no Monte Horeb, “apareceu-lhe o anjo do Senhor” e ordenou-lhe que libertasse o povo judeu e o fizesse sair “desse País, para uma boa e espaçosa terra onde corre o leite e o mel!” (Êxodo, cap.3, vers.8) E “IAVÉ” garante também a retirada, “de modo que, ao sairdes, não ireis de mãos vazias”, mas cheios de prata, ouro e vestidos.

Em seguida, usando Moisés como porta-voz, o “Senhor” transformou a vida do Faraó (e do Egito) num horror de pragas e desastres forçando-o a liberar os hebreus. O Faraó acaba concordando e 500 mil judeus partem para a Terra Prometida, através de um longo desvio na Península do Sinai.

Nessa travessia, “IAVÉ” providencia todo o apoio logístico. “O Senhor os conduzia, de dia, numa coluna de nuvens, de noite, numa coluna de fogo para iluminar”. (Êxodo, cap.13, vers.21). Quando O Faraó resolve agir em perseguição aos judeus, Moisés os tranqüiliza: “O Senhor combaterá por vós, podeis ficar tranqüilos”.

Então o “anjo”, que estava na vanguarda das tropas de Israel, foi para a retaguarda. A coluna de nuvens que estava na frente postou-se atrás, metendo-se entre as tropas do Egito e as leis de Israel. Na vigília da manhã, de cima da coluna de fogo e de nuvens, o “Senhor” lançou um olhar sobre as tropas egípcias e as pôs em pânico. (Êxodo, cap.14, vers.24).

Que “DEUS” é esse que protege a um só Povo e massacra outro com requintes de crueldade? Que “DEUS” é esse que participa pessoalmente de uma batalha usando um veículo aéreo? (As nuvens, a coluna de fogo). Que “DEUS” é esse que desapropria terras de outros povos e as entrega a um único povo escolhido por Ele? Que “DEUS” é esse que exige sacrifícios intermináveis e estabelece leis repressivas? E, por fim, que “DEUS” é esse que ameaça extinguir seu próprio povo quando este desobedece às suas ordens? Pretendo averiguar tais assuntos mais pormenorizadamente no futuro sob a luz das conclusões dos estudos de Zecharia Sitchin e outros!
Zecharia Sitchin
Como disse antes, os livros que formam o Velho Testamento, foram selecionados sob critérios que interessavam à Igreja durante determinado período da História.
Assim, certos livros acrescidos e outros retirados, como é o caso do livro de Enoc, que foi considerado apócrifo, ou seja, oculto, suspeito, pouco confiável. Enoc foi pai de Matusalém e, segundo consta, viveu 365 anos, cifra que simboliza o número de dias do ano solar. Seu livro mistura profecias apocalípticas e visões fantásticas.

No cap.7, Enoc se refere á gigantes: “Assim que os Anjos, os Filhos do Céu, viram as filhas dos homens, tornaram-se enamorados delas e se disseram uns aos outros: “escolhamos mulheres da raça dos homens e tenhamos filhos com elas”. (...) E os “anjos” (cerca de duzentos), escolheram cada um uma mulher, e se aproximaram e coabitaram com elas. Ensinaram-lhes a feitiçaria, os encantamentos e as propriedades das raízes e das árvores. E suas mulheres conceberam e partejaram gigantes cujo talhe atingia 300 côvados, o que equivale a 132 metros. Devoraram tudo o que o trabalho dos homens pudesse produzir, e tornou-se impossível nutri-los. Voltaram-se então contra os homens, a fim de devorá-los. E começaram a se lançar sobre os pássaros, os animais, os répteis e os peixes para fartarem-se da sua carne e desalterarem-se com seu sangue”.

No cap,9 do livro de Enoc, existe uma versão própria do mito de Prometeu, ou seja, a transferência de conhecimentos aos terrestres por parte de alienígenas rebeldes.

“Viste o que Azazyel fez; como ensinou aos homens toda espécie de aniquidades e como revelou ao mundo tudo o que se passa nos céus. Samyaga também ensinou aos homens a justiçaria, ele que colocastes acima de todos os seus companheiros. Juntaram-se ás filhas dos homens, pecaram com elas e tornaram-se impuros. Desenvolveram-lhes os crimes mais abomináveis. E as mulheres pariram “gigantes”. Mais adiante: “A Terra foi conspurcada pelos ensinamentos impuros de Azazyel. Ele deve ser responsabilizado por todos os seus crimes”.

Às vezes, as referências a extraterrestres, na Bíblia, tornam-se ainda mais evidentes, como o relato do primeiro capítulo do livro de Ezequiel, onde se descreve a “Visão da Glória do Senhor”. A cena datada de 31 de julho de 593 antes de Jesus, e se passa junto ao rio Cobar, na Mesopotâmia, muito próximo à cidade de Uruc, onde Gilgamesh reinou há milênios antes. Palavras do profeta Ezequiel:

“Encontrava-se eu entre os exilados, junto ao rio Cobar, quando os céus se abriram e contemplei visões (...); eu vi que um grande vento impetuoso vinha do Norte, uma grande nuvem envolta em claridade e relâmpagos, no meio do qual brilhava algo como se fosse ouro incandescente. No centro, aparecia a figura de quatro seres vivos. Tinham figuras de homens, cada um apresentava quatro caras e tinha quatro asas. Quanto às pernas, tinham pernas retas e patas como as de bezerro. Reluziam como o brilho do bronze polido (...). Cada um caminhava para frente seguindo ao sabor do vento, sem se voltar enquanto se movia (...). Os seres vivos coriscavam, parecendo raios”.

Esta descrição reporta a uma realidade que parece muito distante de nossa compreensão. Mas ela pode estar mais próxima do homem de nossos dias do que dos homens do século 6 a. J. . Afinal, como seria descrito um astronauta contemporâneo que pousasse entre eles, depois de uma viagem pelo tempo? Foguetes instalados às suas costas não poderiam ser vistos como asas?

“Olhei para os seres vivos e vi que havia uma roda por terra, junto a cada um dos quatro seres. Quanto á forma e ao feitio, as rodas eram como o brilho do crisólito. (É uma denominação mineralógica do campo do berilo, de onde temos entre outras, a esmeralda, a água-marinha, por exemplo.). Todas as quatro tinham o mesmo formato. Eram como se estivessem encaixadas umas ás outras.

Quando se moviam, podiam avançar em cada uma das quatro direções sem se voltarem enquanto moviam. As rodas tinham aros, e eu vi que um dos aros estava cheio de rebites ao redor. Quando os seres vivos se movimentavam, movimentavam-se também as rodas ao lado deles. Quando os seres vivos se elevavam do chão, as rodas se elevavam. Seguiam ao redor do vento (...). Acima das cabeças havia uma espécie de firmamento, esplêndido como cristal, estendido sobre as cabeças”.

O que são essas “rodas” com “aros” e “rebites”? O que Ezequiel quis dizer com o “espírito dos seres vivos estavam na roda”? Seria uma ingênua definição para “controle remoto?” E esse “firmamento” estendido sobre as cabeças dos “seres vivos”? Seria uma cúpula da nave espacial?

“Por baixo do firmamento estavam as asas estendidas, uma em direção à outra, sendo que duas delas cobriam o corpo. E eu vi o “rumor das asas”. Era como o rumor de muitas águias em movimento, como a voz do poderoso, como o som estrepitoso de um acampamento. Quando passavam, o pender das asas, o ruído vinha de cima do “firmamento”, que estava sobre as cabeças”.

Todo esse relato pode ser entendido como delírio de êxtase religioso, talvez sob a influência de algum alucinógeno (o que era muito comum naquele tempo). Por outro lado, este episódio pode ser também a simples descrição técnica de um veículo voador, segundo o ponto de vista de quem nunca tinha visto um antes.

O “firmamento” pode ser a cúpula da nave, algo aproximado á uma cabine de pilotagem. As “asas” se referem ao projeto da nave que lhe possibilita voar. As “asas enfim, que os quadros religiosos insistem em pintar cheios de pernas brancas, seriam a expressão utilizada por Ezequiel para se referir ao “motor” da nave. Se alguém acha isso completamente fora de propósito, é só continuar a escutar o referido: “águas em movimento”, “a voz do poderoso”, “o som de um acampamento” – estas seriam, provavelmente, as expressões utilizadas por um indígena para descrever a descida escandalosa de um helicóptero no centro de sua aldeia. As últimas frases do relato, reforçam muito essa idéia de helicóptero: “quando paravam deixavam pender as “asas” (ou hélices) e o “ruído vinha de cima do firmamento” – justamente onde costuma estar o motor de um helicóptero, sobre a cabina.

Mas não vamos deixar as coisas mais confusas, imaginando que um helicóptero pousou na frente de Ezequiel, pois o “aparelho” em questão, parece ser algo bem mais complexo e fora do nosso entendimento. Em seguida, Ezequiel conta que, “acima do firmamento” que estava sobre as cabeças, havia algo parecido com safira, em forma de trono, e sobre essa forma de trono, bem no alto, uma figura com aparência humana. “E eu vi, como que um brilho de ouro incandescente, envolvendo-a como se fosse fogo, do lado de cima que parecia ser a cintura (..,). Estava toda envolvida em esplendor. O resplendor tinha o mesmo aspecto do arco-íris eu se forma nas nuvens em dias de chuva, tal era a aparência visível da “Glória do Senhor”.

Depois de dar algumas orientações ao atônito Ezequiel, o “Senhor” elevou-se de seu lugar. E era o ruído das “asas” dos seres vivos, que batiam umas nas outras, e o ruído das rodas junto delas, um estrondo. (Ezequiel, cap.3, vers.12/13). O Profeta então vai para o meio dos exilados judeus junto ao rio Cobar, e fica “sentado sete dias, atônito no meio deles”.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Manifestações da fé.

Em duas locadoras em que usei os serviços por longo tempo eu sentia um certo incomodo ou estranhesa da parte dos atendentes comigo. Por que eu não pegava filmes como as outras pessoas, eu gostava de locar documentários, e alguns muito velhos. Eu sentia que a pessoa queria me perguntar alguma coisa e não sabia como, ficava entalada a pergunta, mas demonstrava certamente o incomodo. Algumas vezes, ouvi sugestões de filmes, não tinham nada a ver com o que eu estava procurando, e eu sabia que era algum tipo de teste idiota. Como sempre, qualquer coisa diferente é tida como anomalia!.

O importante é que uma vez, meu irmão Leonardo, chegou em minha casa e eu estava assistindo a um documentário que peguei numa locadora de filmes raros, um filme extremamente antigo em VHS, em que a própria fita também não sei como não tinha se estragado ainda! Chamava-se OS ÚLTIMOS TABUS.

Falava sobre os assuntos que temos como tabus em varias áreas. Religião, sexo, cotidiano etc. já tem muitos anos isso e a minha lembrança sobre essa fita se restringe hoje a coisas que ficaram realmente guardadas na mente como: informação chocante, impactante ou ridícula.

No que se refere ao chocante, me lembro de ter mostrado, não sei se no Japão ou na China, que existem CIDADES DE PROSTITUTA. São favelas em lugares isolados, onde as casas são erguidas a mão e só vivem mulheres reclusas que tiram seu sustento da prostituição, a criança que nasce ali segue desde sempre esse legado também, é como uma tribo, e são lugares maiores do que bairros.

No que se refere ao ridículo, eu e Léo ficamos horas e horas nos acabando de rir por conta da história de um distinto cavalheiro, empresário bem sucedido, vovozinho, que tinha uma tara estranha. Pagava para uma prostituta passar a noite, toda noite fingindo ser a babá dele, não tinha sexo, ela dava banho, passava talquinho, dava palmada e colocava pra dormir...

No que se refere a algo impactante a gente chega no que eu queria falar. Essa parte do vídeo contava com a ajuda de parapsicólogos famosos e entre eles estava encabeçando a equipe um então jovem Padre Quevedo “coçador de enigmas”.

Não me lembro em que país se passava, mas era sobre um culto especifico em que havia uma prova de fé. Os homens lutavam com facas, e não era uma luta de esquivas e ataques, eram somente ataques. Um esfaquiava a barriga do outro, se a faca quebrasse, ele havia passado no teste de fé, se ele se ferisse sua fé ainda não estava no ponto. Não pensem que as facas era simples ou preparadas, eram facões mesmo.

Por mais que isso seja bizarro e espantoso, não é tão espantoso pra mim e pro Léo. Nunca é para quem fez ou eventualmente tem que fazer exorcismos por aí. Principalmente meu irmão, já foi por mais de uma vez atacado por espíritos de possessão em situações e lugares estranhos, que conseguiu pegar faca e partir pra cima. A faca sempre quebra, eu não passei por isso mas já vi. Mesmo assim, não exclui o fato de que um culto onde homens se esfaqueiam afim de ver se a faca vai quebrar é sinistro!

Mas o que eu quero dizer contando essas coisas. Ao longo dos anos, fiz muitas observações sobre as nossas religiões e cultos. Com a minha mediunidade de empatia, pude sentir o que desenrola por trás de cada situação e vi que na realidade isso era um trabalho parapsicológico.

Numa situação de exorcismo, quando se esta protegido pelos guias é muito normal que coisas assim ocorram, afinal, você está protegido e em trabalho direto. No caso do culto das facas, a simples crença de que a faca irá quebrar antes de ferir já é suficiente para causar o efeito físico.

Existem outras situações melhores de se observar esse efeito nas religiões e cultos mais próximos de nós. Nas religiões cristãs por exemplo, nos cultos evangélicos somente ocorre o fenômeno de “falar em línguas” coisa que não acontece em cultos não evangélicos. Isso é para eles uma das provas de que seu culto é mais forte do que o católico e uma prova também de que seu caminho é o certo acima de qualquer outro. Mas o próprio ato de falar em línguas, não é um ato mediúnico de fato real, mas sim uma manifestação da fé e do inconsciente coletivo dos demais reunidos no culto.

Comprovei isso inúmeras vezes. Em uma mais recente, um amigo evangélico estava me falando que existe uma regra ali. Quem esta dando o culto sempre tem alguém por perto. Quando o que esta falando “recebe a unção” o que esta do lado fala em línguas, ele é a tradução na língua dos anjos sobre o que o pastor está falando. Assim acontece na igreja desse meu amigo. Porém, em quase 30 anos, só vi isso da boca dele, o que mostra que isso não é uma regra. Normalmente quem esta falando, inconscientemente começa a EMBOLAR A LINGUA, a própria pessoa e não uma pessoa do lado. E É EMBOLAR A LINGUA MESMO, pois não há dialeto algum, qualquer u pode constatar isso, mas como é o que se quer acreditar... Bom,como é o que se quer acreditar em primeiro lugar acontece, e em segundo ato de erro, se acredita cegamente.isso não faz o culto deles ser melhor ou pior, mas reforça a inocência espiritual.

O mesmo acontece em cultos de umbanda, candomblé e outros assim, no que diz respeito a incorporar guias. Explico. Não é que eles não existam, eles existem e estão ali para trabalhar e vem mesmo no médium. Mas de acordo com a crença estabelecida, essa entidade é obrigada a se apresentar dentro de arquétipos que 90% das vezes não fazem parte da realidade da entidade. Digamos que surja um caboclo. Você esta certo de que aquela entidade era mesmo um índio, e por isso ela se apresenta como tal, falando como tal e etc?! São arquétipos, esse mesmo caboclo, se ele sempre agiu dentro de uma linha de umbanda e de repente surge em uma casa kardecista, os kardecistas, que tem mais instrução para mediunidade obrigam que o médium se controle, e permita que a entidade se manifeste sem essa roupagem pela primeira vez, que ela venha como ela é na realidade. Quando o médium não tem muito entendimento sobre a mediunidade, quando ele tem apenas desenvolvimento, ele sente uma grande dificuldade, por que se identifica com a imagem que ele mesmo criou para a entidade. Isso acontece o tempo todo. Uma entidade das águas, da linha de umbanda, me disse uma vez, para mim e sozinhos num canto, que ele, naquele centro é uma coisa, mas se eu o visse como ele se manifesta em outras prtes do planeta, em outras religiões, eu não o reconheceria. Que na Índia por exemplo ele é um ser com-ple-ta-men-te diferente! “são palavras dele, já nem sou eu quem esta dizendo”.

Já vi sessões de cura kardecista, umbandista, evangélicas e de outros cultos. Vi funcionarem e vi também não funcionarem, como também vi que em alguns casos, nem existia nenhuma entidade trabalhando na cura, mas a própria crença da pessoa a fez melhorar instantaneamente.

Todas essas coisas são manifestações da fé, do que se quer acreditar, do inconsciente coletivo e pessoal.

Esse também é um motivo para que eu seja um estudioso sem religião. Tudo está certo e tudo te erros. Fico com o bom que cada coisa me traz, vejo como se pode aplicar e todo o resto que observo algum erro eu ignoro.

É preciso que a essa altura do campeonato, as portas do século XXI, estejamos cada vez mais conscientes, livres de qualquer máscara, fé cega, crença cega ou qualquer coisa que nos distancie da verdade maior. É preciso olhar para dentro e olhar para tudo desconfiando, analisando, estudando, mas de mente aberta.

Na ufologia existe ua frase que se encaixa muito bem com isso tudo: É preciso que se tenha uma mente aberta, as não a ponto de o cérebro cair!

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Os antigos e o presente.

Falei sobre a minha aversão as igrejas e disse que tenho motivos históricos para isso. Acho por bem explicar!
Sendo um questionador natural, nunca aceitei pensamentos impostos e idéias que não se sustentam. Não é só não ter aceitado as igrejas e religiões, mas como disse antes, o próprio estudo da história das religiões leva a ter aversão, acho que qualquer um que a estude deve acabar tendo aversão. Vamos rever as coisas desde os primórdios da humanidade.

Hoje, com uma maior popularização da Wicca, muita gente se beneficiou conhecendo o pensamento dos antigos sobre Deus, pensamento dos homens ancestrais, até mesmo pré-históricos que ainda nem compreendiam como procriar. Esses, acreditavam no principio feminino, por que a mulher era um grande mistério. Tinha o poder de gerar um novo ser de dentro dela mesma e também alimentava essa cria com alimento do próprio corpo, isso era muito mágico! Viviam em harmonia com os ciclos da natureza e respeitavam o meio ambiente como o ser vivo que é.
Em todos os pontos do planeta era assim, deus sol, deusa lua. O principio feminino e masculino em ciclos harmônicos. Com o tempo a sociedade foi se aprimorando, evoluindo como sociedade. Sempre, em toda história se conta que os deuses nessa época, caminhavam entre os homens e ensinaram sua maneira de viver, leis e etc. Entrarei nesse ponto dos deuses outro dia. Mas é fato, que tínhamos uma matemática estranhamente avançada, filosófica, a própria filosofia era avançada, coisa que nos tempos moderno parece ser estagnada e uma repetição do que era antes, astronomia e o conhecimento dos corpos celestes era também estranhamente forte. Mas o importante hoje aqui é ver que a sociedade se organizou, tinham seus trabalhos e escolas. Quem almejasse conhecimento, buscava e obtinha, quem não almejasse isso, procurava mesmo trabalhar. Em alguns lugares “sempre descendentes dos deuses” o conhecimento maior era passado somente a membros de altas castas, mas existiam outros caminhos para o conhecimento também se uma pessoa o almejasse.
Como a ciência, a espiritualidade e a filosofia não eram coisas distintas, as pessoas de alto estudo, principalmente por causa de sua ciência e sabedoria, eram chamados de MAGOS. Tinham suas praticas internas e espirituais, e sua própria ciência e filosofia o levavam a experiências que reafirmavam o espiritual. Estamos nessa fase, na época dos grandes filósofos e inicio da matemática.
Os povos estão se espalhando pelo globo e as diferentes culturas se misturando mais e mais até que se chega à era cristã. Lógico, em um tempo imediatamente seguinte surge a igreja. E nessa era já chamada de MEDIEVAL, na idade média, existiam três grandes poderes. O rei, os militares e a igreja. Cada qual tentando dominar o povo com seu poder. Os militares serviam ao reis e lideres, porém, uma vez em campo, tudo poderiam e era grande o abuso de poder. Os Reis também não eram grande coisa no que se refere a como lidar com o povo, eram na verdade grandes exploradores e cobravam altos tributos. A igreja, bem, esta era a detentora do poder maior que nenhum dos outros dois poderiam alcançar, era a única que poderia salvar o homem da danação eterna, e fazia a ponte entre o homem e Deus.
Um camponês seria sempre um camponês e os de alta casta sempre tentavam ser mais e mais. Era necessário então que a igreja dominasse totalmente a população e de varias formas impôs a força que o povo seguisse seus ritos. Mesmo os que se recusavam, e eram chamados de “pagãos”, acabaram com o tempo sendo forçados a seguir seus próprios ritos antigos dentro da própria ideologia da igreja, que foi abraçando suas datas de festejos, e ritos transformando-as em datas de santos católicos com simbologia arquetipica similar. Com o tempo, não ser católico certamente significaria a morte, então, não era saudável não ser, ou fingir ser.
A muito tempo já se sabia que a terra era redonda e não era o centro do universo, que o sol era o centro de um sistema e não a terra estava no centro... Entre outras coisas científicas que já se sabia na verdade a muitos séculos entre os sábios, os magos que agora eram chamados de CIENTISTAS. Mas os mesmos foram por vezes calados pois seus conhecimentos não poderiam cair na mão do povo, que deveria permanecer BURRO E MANIPULAVEL. Para isso foram criados os confissionários, assim a igreja local sempre saberia de cada passo dos cidadãos de um local. Pratica que existe até hoje!
Não só a igreja estava cansada de saber dessas verdades poderosas como uma casta “superior” da sociedade também. Nessa época, surgiram as sociedades secretas, famintas por transmitir entre seus iniciados conhecimentos que não poderiam ser de qualquer um, mas de uma casta que pudesse liderar a massa. Os cientistas eram gente do povo que havia percebido tais coisas, mas esses conhecimentos não eram para o povo!
O próprio livro sagrado também foi mexido após uma serie de reuniões “concílios” onde decidiam o que era de natureza divina ou não... Traduzindo, decidiam o que era melhor o povo pensar ou poderia causar um desvio do que a igreja queria conduzir o povo a pensar.
Toda a história do cristianismo apenas transformou a Deusa em um Deus, masculino e humano, falho e muitas vezes imaturo e orgulhoso.
Mas, por volta do século 14 e 15 isso começa a ruir. A principio por que a população começa a não mais tolerar os abusos da igreja e a notar algumas impropriedades dos próprios eclesiásticos: violando em segredo os votos de castidade, por exemplo, ou aceitando espórtulas para ignorar quando as autoridades governamentais violam as leis das escrituras. "Essas impropriedades o perturbam, pois esses clérigos afirmam que são a única ligação entre o povo e Deus.
Eles eram os únicos intérpretes das escrituras, os únicos árbitros de sua salvação. "De repente, você está no meio de uma franca revolta. Um grupo liderado por Martinho Lutero convoca a um completo rompimento com o cristianismo papal. Dizem que os eclesiásticos são corruptos, e exigem o fim do reinado deles sobre a mente do povo. Formam-se novas igrejas, com base na idéia de que cada pessoa deve poder ter acesso individual às escrituras e interpretá-las como quiser, sem intermediários.
Mais concílios são realizados nessa época para definir o que o povo deve ou não ter acesso e o que é apócrifo e por que! Os padres começam a perder.

Durante séculos, esses homens definiram a realidade, e agora, diante de você, perdem a credibilidade. Portanto, todo o mundo é posto em questão. O nítido consenso sobre a natureza do universo e o propósito da humanidade aqui, baseado como era na descrição dos eclesiásticos, entra em colapso para o povo do ocidente, que afinal, se acostumou a ter uma autoridade em sua vida para definir a realidade, e sem essa orientação externa se sente confuso e perdido. Se a descrição da realidade e da razão da existência humana pelos eclesiásticos está errada, internamente, sem que seja raciocinadamente, o povo dessa época se pergunta: então, qual é a certa?
A partir desse ponto, são criadas varias outras religiões cristãs, baseadas somente nas escrituras “já bem manipuladas pela igreja católica desde a idade média”. Religiões ainda menos proativas e com visões absurdamente limitadas e muitas delas, também exploratória do povo.
Em um post anterior, eu falei da diferença entre um espiritualista ou pessoa que siga uma conduta de qualquer religião ou filosofia oriental e uma pessoa de segmento cristão evangélico. Bom, eu diria agora que o que narrei, é hoje, o mesmo sentimento impactante que falei acima na época pós Lutero, pois o povo que é guiado prefere que alguém os diga como pensar, como agir, em que acreditar... É como se o chão fosse se abrir e os tragar para as profundezas.
Até hoje, a igreja católica se intromete em avanços científicos e transmite idéias que por vezes não se sustentam na pratica do mundo atual em vista de um dogma! No obscurantismo que ela lançou sobre a idade média, simplesmente nenhum avanço foi dado, e se não houvesse a ação da mesma, certamente a visão pagã de comunhão com a natureza, e tudo para todos teria sido infinitamente mais benéfica e além de termos hoje um mundo certamente muito menos poluído estaríamos também inimaginavelmente mais avançados tecnologicamente!
Mas ao contrario disso, temos má distribuição, não só aqui no Brasil, mas no mundo inteiro. Temos países ricos, países miseráveis, guerras por recursos e poder. Temos uma escola que ensina verdades históricas altamente mentirosas, e na faculdade estudamos outra totalmente diferente, e se estudarmos mais a fundo vemos que também não é nada daquilo e tem algo de muito secreto em tudo... Por que a verdade, ainda hoje é para poucos ou poucos que a enxergam, mas hoje, esses poucos que a enxergam, já não são mais perseguidos para serem mortos em uma fogueira publica, mas tidos como loucos e desmentidos na mesma hora diante de todos em tv aberta!

Vendo assim não mudou muito né! E dói pensar no que poderia ter sido se não houvesse a interferência da igreja, que aliás cresceu tanto que virou um país, onde certamente escondem-se grandes verdades!
Certa vez, tive um professor, que o vizinho dele tinha sido por anos bibliotecário do Vaticano. Ele conta que esse vizinho e amigo, leu por anos afio tudo que guardava até que um dia, virou para seu superior e comunicou sua dispensa e que isso era inevitável. Seu superior o perguntou por que e ele explicou: Eu li de tudo aqui um pouco, minha fé não é mais a mesma, não acredito mais na igreja. Seu superior o compreendeu, e assinou sua dispensa. Existe um porém, isso é só o que ele conta, ele nunca vai além disso, nunca podendo revelar o que viu lá! Quanto a isso, apenas diz que ninguém está preparado para tais coisas.

Governos secretos, verdades secretas, manipulação da massa, um período gigantesco da história onde nada se produziu, verdades caladas, mortes em praça publica, guiar os inocentes para idéias falhas no passado e hoje... Quer mais algum motivo para eu não gostar de igrejas?
Desculpe, não da para ser um buscador da verdade e aceitar a mentira ao mesmo tempo! Apenas digo que a quem esta nesse jogo... Deus está vendo!

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Minha idéia de D'eu's.

Venho de uma família de origem católica. Digo que de origem católica por que nos últimos tempos, principalmente depois de mim, minha família veio se modificando um pouco, saindo do catolicismo para o espiritismo e outras religiões mais orientais.
Acho que fui o primeiro da família a desafiar a noção imposta de Deus por que me lembro que em minha infância eu tinha minha maneira de pensar e ver as coisas e isso incomodou minha família a ponto de me cercarem algumas vezes me cobrando quase ordenando que eu deveria ter uma religião fosse qual fosse.
Mas eu não aceitava o pensamento da igreja e naquela época, eu nem imaginava o que era o espiritismo. Eu continuei com meus pensamentos e como fenômenos ocorriam na casa, com o tempo definiram que eu poderia ter algo com isso e uma prima tirou dinheiro do próprio bolso para me colocar em uma PSICOTERAPEUTA ALTERNATIVA, vamos falar serio, uma psicóloga bruxa, maravilhosa que me ensinou muita coisa, me mostrou que eu era um médium de berço e me deu uma direção para aprender a lidar com isso. Maria Laura de São Paulo, a Laura, um ser de muita luz e que hoje esta no meu orkut como uma amiga, o que me faz muito feliz.
Fui parar então na Casa de Ramatis, uma sociedade espírita que faz uma tríade entre os ensinamentos de Kardec, Ramatis e Jesus. Até mesmo pela junção, os espíritas mais ortodoxos não consideram a casa como sendo uma casa ESPIRITA. Ótimo, detesto ORTODOXOS. Todos os grandes seres, em suas religiões especificas transcenderam seus dogmas. Aliás, fã de qualquer coisa é um saco, um fã-nático!
Um homem que segue a lei do RESPEITO não precisa de leis e dogmas pois a própria lei, para ele é obsoleta!
Minha irmã diz que eu me criei sozinho e deu certo, minha tia diz que achava que eu era autista por ser sempre tão sozinho e calado. Até hoje isso incomoda a eles, mas eu falo até demais, o problema é que eu não falo bobagem e não jogo conversa fora! Na verdade eles tem até certo receio de me ouvir, por que quando eu me meto em algo é por que tem alguém fazendo besteira e eles sabem que não terão muita resposta para o que eu disser, até por que eu não tenho nenhuma mancha para que ataquem, nem medo de dizer o que todos tem medo.
Pro desespero deles, hoje, depois de ter passado pela Casa de Ramatis e vários outros lugares, espíritas, magistas e outros. Depois de ter sido iniciado em varias formas de magia e cultos eu continuo não tendo uma religião definida. Não sou espírita, não tenho nada a ver com igrejas até por que sendo tão pesquisador, não da pra aceitar nada ligado a igrejas até pela própria historia da igreja, da revolução luterana e das vertentes cristãs que surgiram. Pretendo falar isso em outro post. Hoje, quero apenas explicar minha visão de Deus, que é totalmente despoluída de religião. O que eu entendi quando era apenas uma criança continua sendo minha verdade hoje, apenas tenho mais definições verbais para tentar explicar.
Uma vez, um grande amigo meu, ateu convicto e que se diverte atacando qualquer coisa, disse indignado que a minha visão é o mesmo que rezar para lei da gravidade, ele diz também que a espiritualidade é a sabedoria do óbvio. Bom, cada um com seu cada um né! Mas quanto a rezar pra lei da gravidade, isso foi à maneira dele de reduzir a pó algo que ele até entendeu, mas não aceita e acha burro e imbecil qualquer um que pense assim. Que seja, ao menos não sou vazio nem infeliz... E nem estou dizendo que esse amigo seja. Como disse, cada um com seu cada um. Quando converso com ele sempre nos entendemos, só que eu tenho que falar tudo em termos de física quântica. Mas isso não importa, ele não gosta nem um pouco do que vou falar, mas o que se há de fazer... É a minha realidade!
Se eu fosse buscar em alguma filosofia ou religião uma definição de Deus mais perto da minha, seria a explicação judaico cabalística.
A cabala explica a criação do universo de forma magnífica e que não bane a explicação cientifica e muito menos a religiosa de qualquer povo e pode ser aplicada de maneira filosófica inclusive, é a base da cabala, e diz mais ou menos o seguinte:
Segundo a tradição cabalística, no princípio só havia Deus, o Nada Absoluto, o Ayin, então ele desejou ver a si mesmo e para isso se contraiu para que o espaço que deixou se tornasse à existência, o Tudo Absoluto, o Ayin Soph. Quando O Ayin se contrai, chega a ponto de uma grande explosão que gera o inicio da criação na matéria, o mundo das formas. Isso é chamado de Tzim Tzum “o big bang cabalístico, o principio da criação”. Esse Tudo Absoluto precisou de uma estrutura para se manifestar harmoniosamente, para isso formou-se dentro do Tudo Absoluto, um esquema chamado Árvore da Vida, numa seqüência de quatro mundos ou realidades interconectadas.
                                                     
Ora, se é assim, então tudo que há é na verdade um reflexo de Deus, um reflexo do todo, o que leva a entender que tudo que existe é na verdade da mesma natureza. Nas religiões e filosofias orientais existe o ensinamento de que tudo está interligado, e coisas que são diferentes e opostas são na verdade a mesma coisa em grau diferente.
Quando se realiza as verdade espirituais, a primeira coisa que vem é a compreensão de não ser mais um homem andando sobre a terra, vivendo um dia após o outro sem propósito, mas sim, parte do todo, desperto para o fato de ser muito mais do que um buscador da luz, mas um ser de luz em evolução para acende-la mais e mais.
Seja qual for a religião da pessoa, quando ela se entrega acaba galgando níveis espirituais em que a própria mediunidade vai se abrindo para que os bom espíritos possam trabalhar através da pessoa que se torna uma ferramenta.
Nunca aceitei a igreja me mostrando um deus humano e defeituoso, cheio de ego e mistérios insondáveis que além de tudo pede para ser glorificado como único. Ora, se eu quando criança já sabia que Deus está além disso tudo, não entendo como até hoje tanta gente parece simplesmente não usar o cérebro e simplesmente NÃO PENSAR EM NADA. Eu sentia que não era isso, via e vejo Deus como algo além da nossa compreensão e da idéia de ego. Em física quântica, poderia ser a própria ENERGIA FUNDAMENTAL que há em tudo, o que ainda vão é descobrir, que essa energia, além de tudo possui consciência, “o todo é mental!” quem já estudou O Cabalion, de Hermes Trimegistro sabe do que estou falando e também o sabe quem gosta de estudar o Tao!
Agora é claro que existem muitos mundos, reinos e dimensões, e no universo existem irmãos que estão em níveis de evolução superiores e inferiores ao nosso atual. Esses seres acima de nós, certamente foram vistos como Deuses no passado ou, a nível espiritual, são irmãos superiores que podem nos guiar. Nem vou entrar aqui na idéia dos deuses astronautas. Apenas estou fechando nesse post o que falei nos dois anteriores, mostrando minha idéia de Deus e de todo, afim de ir introduzindo os outros muitos assuntos com mais propriedade no futuro.
Ontem, falei de uma pessoa tentando salvar minha alma na rua, hoje estou falando da minha noção de Deus e espiritualidade com pluralidade de mundos. Sitando Raul mais uma vez em “Eu sou egoísta”:
Se você sente receio do inferno
Do fogo eterno, de Deus, do mal
Eu sou estrela no abismo do espaço
O que eu quero é o que eu penso e o que eu faço
Onde eu tô não há bicho-papão
Eu vou sempre avante no nada infinito
Flamejando meu rock, o meu grito
Minha espada é a guitarra na mão
Assim como há pluralidade de mundos, no nosso planeta escola há alunos em vários níveis infinitos de estudo e desenvolvimento também. A grande diferença pra mim entre um espiritualista, por vezes tão mal visto e não menos cristão do que todos é a forma de ver e viver a vida.
Um espiritualista normalmente não julga ninguém, ele esta mais preocupado em desenvolver-se e é muito humano, guia para o bem os que lhe forem confiados e aprende com todos. Um cristão evangélico de qualquer ordem ou mesmo muitos católicos, os que estão na condição do: “huuumm nunca pensei nisso!”, estes agem como agem por que estão mesmo em um nível de entendimento ainda primário, e precisamos ter muita paciência. Essas pessoas sempre vão tentar salvar a todos do fogo eterno de deus... Um deus bonzinho... A atitude das pessoas nesse estado é a mesma da minha família quando eu era jovem, medo de qualquer coisa que seja diferente deles, sempre, tudo que ocorre na sua vida e ao seu redor é culpa do capeta ou de algo externo a ele. É muito confortável sempre ter alguém a quem culpar, e dizer que esta salvo por que faz parte de uma instituição ou um padre o absolverá de seus pecados caso pague uma penitencia de oração. É fácil também ter alguém que o diga como agir, como pensar e o que fazer em cada dificuldade, é confortável. Pode não ser inteligente, mas é confortável, e bem aceito socialmente.
Um cristão espírita, ou mesmo religioso de qualquer corrente mais oriental, que na lei do carma, lei de causa e efeito, assim, ele aceita que tudo o que acontece é ação e reação, causa e conseqüência de ações que ele mesmo tenha causado, vê os seres dos reinos inferiores apenas como irmãos que ainda estão num grau de ignorância maior. Isso é muito diferente e apropria definição já mostra a superioridade da visão de mundo.
Quem estuda magia, estuda ou sabe da lei de causa e efeito, sabe que tudo que fizer voltará igual ou potencializado por três vezes, e sabe também que a “energia fundamental” que permeia o universo, não possui polaridade. Pessoas de índole ruim buscam guias e feitiços para conseguir o que deseja a qualquer custo. Sempre se encontra quem ajude na espiritualidade, tanto pro bem quanto pro mal. Mas quando ela começa a obrigatoriamente colher o que plantou, em sua ignorância ela dirá que o mal que esta sofrendo é o diabo, e pode se converter imediatamente a uma igreja. Isso é a prova cabal d sua ignorância e covardia, mas tudo bem, pois se ela ainda esta na ignorância, ainda não pode responder PLANEMENTE, mas responderá, e não é CASTIGO DE DEUS, nem muito menos o capeta... A semeadura é livre! É fácil ter a infelicidade de estar zapiando canais de tv e descobrir um programa religioso onde pessoas pobres de espírito dizem que serviram ao demônio por anos e agora estão salvos. Mas ela nunca diz as maldades que fez e mesmo que diga, não estará ciente da lei de causa e efeito.
Pra mim, o mago é isso. Um ser ciente. Uma pessoa a qual a ignorância não é mais desculpa, e ele sabe de que lado está, seja na luz ou não. Se esse ser se tornou consciente da sua realidade divina, e da unidade que tem com o todo, obviamente ele se encontra livre e capaz de direcionar a energia fundamental. Vós sois deuses!
Estou ciente de que só existe um Deus, porém, sei que sou sua manifestação assim como você, e até mesmo o computador em nossa frente nesse momento. Não há fronteiras, não há distancias tudo é uma única coisa e tudo é energia.
Você pode achar isso meio “Einsteniano” ou pode achar que isso tudo é o mesmo que rezar para lei da gravidade se quiser levar a idéia a um oposto negativo do que ela é, mas essa visão na verdade é a mesma de toda religião que existe, e mesmo para quem não tem religião nenhuma. Deus simplesmente É!

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Observando a noite e as pessoas.

Desculpem em primeiro lugar pela demora da segunda postagem, mas foi até bom para observar melhor o mundo que me cerca. De noite, saí para comprar um lanche e no caminho encontrei uma rua lateral onde estava um bloco de carnaval.

Continuei meu caminho imaginando o quanto eu não pertenço a nada disso, é meu jeito, não vejo nada em nada disso. Segui em frente e notei a quantidade de mulheres e moças que me olhavam como se eu fosse um bem de consumo... Abstraí isso, comprei meu lanche e voltando para casa passei novamente pela tal rua. Já distante virei uma esquina em direção a minha casa em uma rua mais tranqüila. Um SER distinto com cara de assustado veio na minha direção com um papel tentando salvar minha alma. Peguei o papel mas ele insistia que eu o seguisse até uma igreja de um tal reino sei lá de onde!

Com fome e já sem paciência, driblei educadamente o sujeito querendo chegar logo em casa. Estranho que ele só faltou praguejar e rogar pragas por eu não ir com ele. Disse que eu estava jogando no lixo a palavra do deus vivo e a chance de ser salvo pelo “pai das luzes”!

Continuei meu caminho analisando essa situação. Eu saio de casa e vejo uma situação comum de festejo popular em que me sinto totalmente desconfortável por não ver nada de interessante em nada daquilo e muito menos ainda n apelação sexual da coisa toda em vários níveis, eu tenho mediunidade de empatia, sinto as coisas, e esse tipo de lugar quase que me repele. Acho até que é exatamente isso. Fiquei divagando sobre o quanto aquilo tudo estava vazio... E em inúmeras pessoas que cruzaram meu caminho na multidão não senti nem umazinha se quer que eu pudesse ter um dialogo saudável e inteligente. Não por serem burras, não é isso mas por ignorarem ainda tudo que eu vejo de valor e belo na vida... É um abismo enorme entre um mundo e outro e observando, sentindo isso em cada célula do meu corpo, me surge de todas as criatura mais absurdamente distante querendo me salvar. Primeiro ele presumiu que eu vinha de uma farra, segundo ele presumiu que eu sou alguém precisando de salvação por que vim de uma farra, e terceiro ele presumia ser o detentor de toda a verdade do universo infinito.

Sei que nessa parte da narrativa, qualquer um que esteja lendo já passou por isso. eu só sei de uma coisa. Eu não sou nada, não sou melhor do que ninguém, nem pior do que ninguém. Apenas tenho mais noção de quem eu sou, da minha importância no mundo e da importância da vida. Toda essa gente que vi poderia classificar estando em uma mesma densidade energética, uma mesma sintonia de interesses... Claro, não precisa ser médium empático para saber disso, é óbvio, mas se faz necessário falar sobre isso. Aquela densidade que senti, não era só os interesses mais ou menos iguais do povo em estar ali e seus motivos de estarem ali, o problema é que aquela densidade é a densidade NORMAL que sinto pelas ruas... É o padrão vibratório cotidiano e vicioso do nosso povo. Os que vivem nesse padrão, não sabem o que são, o que buscam, nem sabem que buscam ou devem buscar ou onde buscar o que! Em resumo, perdidos. Facilmente manipulados 24h pela televisão, pela sociedade e pensamentos de massa. Vão se sentir vazios ou entediados uma hora, e para combater esse vazio vão se levantar e ir ao shopping. Vão comprar algo e chegar em casa com a sensação de interesse pelo que comprou e essa sensação pode lhe DISTRAIR dos problemas. Imediatamente depois o interesse acaba e a infelicidade volta.

No budismo aprendemos que sofremos pelo que não temos, sofremos quando temos e tememos perder, e sofremos quando não temos mais. Complicado isso não!? Por que ser e ter são coisas distintas, como li na introdução de um livro de um amigo certa vez, livro esse que se não me engano tratava de projeção astral: “Não posso ser o que tenho, por que ser e ter são coisas distintas. Eu tenho um corpo, se eu o tenho, ele é meu, se ele é meu, não sou eu... Então quem sou eu?”. Seguindo o mesmo raciocínio. Uma amiga logo que cheguei em casa me apareceu no msn com problemas no seu casamento. Tentei ajudá-la até o ponto em que ela disse que não poderia mais conviver com o marido, não conseguia mais viver aquela vida, não conseguia conviver com ela mesma e queria tomar remédios para dormir bastante! Perguntei a ela: “quantas você é?” como uma pessoa pode chegar ao ponto de não conseguir conviver “consigo mesma?” o pior é que é comum. Continuei falando com ela e pensava: “Nossa como estou distante de tudo isso, todo esse pensamento. Isso tudo é tão comum!”.

90% ou mais das pessoas vive assim, em um ciclo de infelicidade. Em um constante vazio que não sabe como preencher, e quando eu vejo isso me entristece. Sinto vontade de abrir cada cabeça e tentar arrumar a bagunça, mas já vi que mesmo que eu tivesse esse poder, não adiantaria, por que cada um precisa querer, e muita gente vive na desgraça dentro do que a psicologia chama de ZONA DE CONFORTO. Ela não quer melhorar, nem é que não tenha coragem para isso, as vezes até tem, mas não pretende, por que esta na sua zona de conforto, seu universo aceito e comum! Como diria Raulzito “Eu acho isso uma grande piada e um tanto quanto pirigoooosa”.

Contei essas coisas por que a partir do próximo post quero explicar minha visão de muno, minha noção de Deus. Sem a presunção de achar ser a melhor, contrariamente a forma como fui abordado, quero apenas dividir com toda a rede minha visão.

Quem sabe, não é a peça que falta no quebra cabeça de alguém? Se isso acontecer com alguém, já terá sido valoroso.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

1º post, vamos celebrar!

Essa é minha primeira postagem. Pretendo falar aqui sempre de forma que mostre sem máscaras a minha forma de pensar e ver o mundo.
Hoje, acordei com um sonho bom. Desses que você continua sonhando com ele quando acorda e se sente feliz com ele, mesmo sabendo que foi só um sonho... entre muitas idéias quis meditar, mas não consegui, na verdade, nem tentei muito pois a paz da manhã foi quebrada por algum vizinho que resolveu ligar o som pra todo mundo ouvir os urros e gemidos da Joelma do Calipso. Não sou o Buda nem mesmo nenhum iluminado qualquer para conseguir concentração nesse quadro. Mesmo assim me peguei pensando na futilidade do ser. Não tenho nada contra nada não, mas certas coisas servem somente para DISTRAIR, não agregam nada de bom, não dizem nada de profundo... Mas distrair DO QUE? Essa é a grande pergunta!
Sou avesso a qualquer coisa que receba o nome de IGREJA, mas não sou contra Jesus, LÓGICO QUE NÃO, ele não é um mestre, é O MESTRE. Porém, assim como foi dito por Eliphas Levi, se Jesus viesse ao mundo no mundo em que estamos, se tem algo que ele jamais seria é cristão! Deixarei para analisar as igrejas mais para o futuro, hoje só quero dizer o que estou sentindo. As pessoas hoje, as pessoas que pensam, estão largando suas igrejas e religiões e se voltando a Deus. E não esse Deus bíblico, Deus humano, mas o Deus verdadeiro, o que tudo é e em tudo está... Essas pessoas, e você deve ser uma delas, já enxergam que são uma manifestação desse Deus, por tanto “vós sois deuses!”.
Mas voltando ao assunto, as pessoas se distraem do seu real objetivo que é a busca desse EU SUPERIOR, preferem correr atrás da luz do que se tornar uma. Isso é muito mais fácil. É mais fácil deixar que alguém lhes digam o que acreditar, o que pensar, como vestir, em que acreditar... Ao mesmo passo que o mundo consumista e capitalista nos molda também desde sempre como covardes além de zumbis, nos dizendo que somos apenas pessoas, não alcançaremos iluminação nenhuma “pois isso é algo muito distante”. Me amo demais por nunca ter sido assim e sempre ter sido taxado como louco, diferente, estranho... Mas todos que se aproximam só recebem coisas boas. Aí elas tem dois caminhos: 1- saem falando muito bem pra todo mundo; 2- acha estranho, se amedronta, se afasta para falar mau.
Eu já não ligo pra mais nada por que descobri dentro de mim uma paz muito grande. Sempre repeti para mim mesmo que não compreendia quando alguém dizia que “perdeu o controle”, por que sempre fui calmo e pensativo... Não entendo mesmo, pois quando se busca a verdade E SE COLOCA EM PRATICA O QUE SE APRENDE, você passa a ser AMOR e querer bem. Mas sempre há quem ande na contra mão e sempre estive pronto para dizer a verdade!
As pessoas buscam a felicidade, mas encontram o sofrimento de modo cíclico. Como se aprende no budismo, as pessoas sofrem pelo que não tem, sofrem quando tem por que temem perder, sofrem quando perdem, sofrem quando tem e não quer mais, sofrem quando alguém leva embora o que não se quer mais e após reciclar, a coisa passa a brilhar e a antiga dona sofre por que o que não queria mais agora está bem!
Não consigo ainda realizar todos os ensinamentos do Buda, mas já percebi que a iluminação está ao alcance de todos. Claro, todos aqueles que olham para dentro de si mesmo, aplicam o conhece-te a ti mesmo e luta contra seus próprios demônios para vencê-los e ser uma pessoa melhor a cada segundo.
Pra mim é terrível quando ocorre algo como hoje aconteceu esse lance de acordar feliz com um sonho, querer meditar e cair da nuvem para realidade cinza do nosso mundo. Não é que eu me incomode com o outro, mas me fere mortalmente ver o quanto às pessoas estão distraídas, longe da verdade do coração e o quanto está tudo na cara delas.... A verdadeira felicidade e algo muito além!
Logicamente vão procurar AFOGAR suas magoas, muitos procuram as drogas e certa vez, ouvi as palavras de um colega de classe usuário de drogas que disse: Você é um idiota, não sabe o que está perdendo, essa é a melhor coisa do mundo, a vida é uma merda e não tem nada que preste além de sexo, drogas e rock’n roll!!!
Coitado desse, nem vou comentar nada além disso até por que já nem me lembro o nome desse ser, mas sei que a realidade dele é a de muita gente. O que eu não entendo é como podem as pessoas usarem drogas para fugir da realidade quando eu vejo que a realidade, como disse Einstein é mais fantástica do que qualquer esforço da imaginação! Eles não tem olhos para ver e isso me deprime! Pior é que a realidade, além de ser REAL é de graça, mas tudo bem.
Vou seguindo o meu caminho zen, buscando a verdade dentro e fora de mim e levando luz para quem tem e para quem não tem olhos para vê-la... Vamos celebrar o horror de tudo isso com festa velório e caixão, ta tudo morto e enterrado agora que também podemos celebrar, a estupidez de quem cantou essa canção!